terça-feira, 7 de julho de 2015

Qual Seu Número?

título original: What's Your Number?
gênero: Comédia Romântica
duração: 106min
ano de lançamento: 2011
direção: Mark Mylod
roteiro:  Gabrielle Allan, Jennifer Crittenden

Ally Darling (Anna Faris) é uma mulher de 30 e poucos anos que se depara com um artigo da resista Marie Claire intitulado “Qual é o seu número?”, que diz que as mulheres que têm mais de 20 amantes em sua vida têm dificuldade em encontrar um marido. Depois de fazer uma lista de todos os homens com quem ela dormiu, ela percebe que seu número é de 19 amantes, fazendo-a decidir não fazer sexo com mais ninguém até que ela encontre a pessoa certa. Mas ela acorda depois da festa de despedida de solteira da irmã e descobre que ficou com seu ex-patrão Roger (Joel McHale). Ela então decide rastrear todos os seus ex-namorados, na esperança de que um deles tenha se tornado um homem com quem quer se casar, e, portanto, o número de homens com que ela dormiu nunca terá que aumentar. Ela recebe a ajuda de Colin (Chris Evans), seu vizinho, mas as coisas não funcionam bem do jeito que ela esperava.
Anna Faris é a melhor comediante de sua geração. Não há prova maior do que isso do que continuar sendo respeitada e ter seu brilhantismo reconhecido por público e crítica mesmo com uma carreira cheia de títulos de qualidade duvidosa. A anterior estrela da cine série Todo Mundo em Pânico é capaz de fazer valer a pena a assistência mesmo do pior dos filmes. Em Qual Seu Número?, ela transforma um material comum em um belo filme. O roteiro, além de bastante humor, traz uma dose bem calculada de romance contra todos os preconceitos e opiniões alheias. Mas é na interpretação de Faris que a obra se sustenta. Ela mostra-se impagável ao trazer seu estilo inconfundível de humor, sem exageros ou estereótipos. Pena que, mais uma vez, a obra em si fique muito aquém do talento da comediante. Além de partir de uma ideia inverossímil e de desenrolar previsível, o filme se resolveria melhor com dez ou quinze minutos a menos na edição. Apesar de que a trilha sonora pop consegue até amenizar um pouco esses problemas. Mas assistir à obra passa longe de ser uma experiência ruim. Trata-se de um filme leve e agradavelmente água-com-açúcar. E, por causa de Faris, muito engraçado. Em suma, é algo talhado para quem gosta de comédias românticas, especialmente aquelas com uma veia mais cômica.

Classificação: BOM

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